8 de maio de 2010

Preciso de Títulos...

Por tanto do meu lado... Era tão inconfundível, supria o ser e movia a alma. Arrancava sorrisos dos olhares mais apáticos - Alimentava-se de lágrimas, energia.
Era quem supria toda a sede, era ou é qualquer pedaço de caminho - Talvez seja algum pedaço de passado - Talvez tenha asas e coma uns amigos.
Foi o mais eterno éter. Era quem pôde tê-lo consigo. Erra quem pôde tê-lo conhecido.
Garrafa vazia, guimbas de cigarro, sexo de qualidade e muitos amigos só garantiam uma catarse inversa – Deveria é ter pedido ajuda pra qualquer pessoa em qualquer banco de qualquer praça.
Sereno à sublime, caminhava nuvens e vendia prazeres, encantava-me com seus olhares, despia sorrisos, me despia, conduzia risadas, caminhava meu corpo.Era quase mecânico assim mesmo.
Sem ele nada se continha: nem amantes, nem desejos, nem fodas no meio da tarde. Era algo sofrido, movido a tesão; simples e doente.
Era mais que isso: Era o gozo envenenado que escorria pela garganta. Unhas cravadas nas costas dele, ritmo de nós dois – única sincronia.
Ele andava ruas e corria mundos por uma lasca do mais barato e não estava a venda; Mercenário, putas, um incensario com o pó e poeira de duas semanas acumuladas elevando o ambiente.
São os pedaços úmidos com as partículas ínfimas que aceleram-se copulam e geram amor.